O Pará tem assistido a um dos episódios mais perversos de destruição da escola pública e de ataques aos direitos dos (as) trabalhadores (as) da educação.
Como se não bastasse os índices baixíssimos de desempenho do ensino público, nos níveis fundamental e médio, que revelam a ausência de uma política educacional séria, os ataques aos trabalhadores (as) em educação, com redução de salários, jornada de trabalho e descontos, comprovam a posição do governo do PSDB, tendo a frente Jatene e Helenilson, de penalizar a nossa categoria pela sua incapacidade de administrar a educação pública do Pará. Aproveitando-se do ajuste fiscal, o governo Jatene/Helenilson implementa uma onda de ataques aos direitos dos (as) educadores (as), com a clara intenção de deixar o caminho livre para a política de privatização da escola pública o que pode vir a ser um dos maiores escândalos de corrupção e malversação de recursos públicos neste estado.
Até hoje o propalado “Pacto pela Educação do Pará” e o propagandeado convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, são abstrações, não passam de “boas intenções”. Enquanto isso as escolas da rede estadual de ensino continuam em situação precária, sucateadas e desmanteladas, sem ver um tostão para reformas, que efetivamente garantam condições dignas de trabalho, pois o governo segue em sua insana política de compra de vagas em escolas particulares ou anunciando a “construção de escolas” para repassar a gestão das mesmas para a iniciativa provada.
O intento do governo de privatizar a educação pública se dá de várias formas, uma das mais descaradas está em processo de execução com a contratação, através de pregão eletrônico, fraudulento, de empresa laranja, inclusive já investigada pela justiça por envolvimento com ilícitos, para oferecer curso de inglês itinerante para cerca de 110 mil estudantes do ensino fundamental ao “modesto” valor de R$ 198 milhões. Nunca é de mais lembrar que temos na rede estadual professores (as) concursados (as) sem carga horária e outros capacitados no exterior que poderiam muito bem assumir tal programa.
Contra os descontos abusivos e arbitrários, a insanidade em promover o caça as bruxas são tantas que ocorreram descontos de professores que nem possuíam mais a carga horária fazendo o desconto de “greve”, os professores lotados nos espaços pedagógicos tiveram redução de carga horária arbitrariamente. Na lotação, Helenilson continua não honrando compromisso de lotar em 220hs de regência e consequentemente existem professores/as lotados/as abaixo de 100 horas
O calendário Escolar corre risco. Uma vez que o governo Jatene não quer cumprir os 200 dias letivos ao não pagar a reposição de aulas. Exigimos o cumprimento dos 200 dias letivos. Participe da luta em defesa da escola pública e contra sua privatização promovida pelo PSDB. Basta de ataques aos direitos da categoria.
Todos à mobilização!
Só a luta muda a vida!
Fique atento (a) a agenda de mobilização
02/09 (quarta-feira) – 9h – Ato organizado pelos distritos e escolas
09/09 (quarta-feira) – 9h – Assembleia geral, EE. Cordeiro de Farias
Acesse aqui o boletim para impressão: http://sintepp.kinghost.net/wp-content/uploads/2015/08/Mobiliza-distritos.-21-a-27.08.pdf