A comunidade escolar da Escola Estadual de Ensino Médio Professora Maria Câmara Paes, no Município de Breves, pertencente à 13ª URE, que se encontra funcionando num prédio alugado pela Secretaria de Educação (Seduc) tiveram um surpresa embaraçosa ao voltarem para o reinício das aulas neste 2º semestre no último dia 03. Ao chegarem ao local, alunos e funcionários encontraram o prédio totalmente fechado.
Segundo informações, os proprietários do imóvel se recusaram a permitir a entrada dos alunos devido o Governo Jatene não ter realizado o pagamento do aluguel. Com isso, os estudantes tiveram que retornar às suas casas sem nenhuma explicação por parte dos representantes da Seduc.
As obras de reforma da escola seguem paralisadas há quase um ano. No dia seguinte ao episódio da escola trancada pelos locatários, a comunidade se reuniu e destacou comissão para buscar esclarecimentos na URE.
Em reunião com a comunidade escolar, a direção da 13ª URE, disponibilizou um prédio alugado para que as aulas pudessem ser retomadas a partir do dia 13.08. Segundo o representante da Seduc, a empresa responsável pelas obras de reforma da escola teria se responsabilizado em entregar o prédio escolar no dia 15/08. Entretanto, o recebimento do prédio será avaliado pelo Conselho Escolar, o qual já se manifestou apontando diversas falhas no processo de reforma e, que as melhorias estão muito aquém do que o prédio precisa e que foram identificados diversos pontos de infestação de cupins, madeiras estragadas, o telhado e o forro foram lavados e recolados, dentre outros problemas.
Mais recentemente, foi divulgado pela direção da escola que o reinício das aulas está programado para o dia 17.08 ainda num prédio alugado pela Seduc. O Ministério Público Estadual é conhecedor da situação em que passam alunos e funcionários da escola, tendo inclusive, vistoriado o prédio da escolar e prometido que tomará as medidas cabíveis. Contudo, até o presente momento, não se teve conhecimento de nenhum ato da Promotoria de Justiça referente às irregularidades na reforma da escola. Enquanto isso, os alunos continuam sem estudar.
E o governo anuncia de forma errônea a privatização do ensino, ao fechar pregão de R$ 200 milhões para custear curso móvel de inglês e anuncia que investirá em gestão privada e destinará outros R$30 milhões para reforço escolar também da iniciativa privada, perante estudantes que passam pelo constrangimento de voltar para casa e terem as aulas inviabilizadas pelo não pagamento do aluguel. Mais um exemplo do descaso com a educação pública promovido pela gestão de Jatene/Helenilson.